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Controle de Versões e Desenvolvimento Colaborativo no NetBeans 6.x com Subversion – Parte 1

Este tutorial foi dividido em três partes. Na segunda parte, veremos operações com arquivos (código-fonte) tais como, status de alterações, comparação de versões, atualização de copias, comits, entre outros. Na terceira e ultima parte, veremos como instalar, configurar e criar o repositório do SVN, alem de algumas operações para sincronizar arquivos.

Essa primeira parte terá um pouco de teoria necessária para as outras partes.

Uma breve história real

Algum tempo atrás, trabalhando em um projeto pessoal eu controlava minhas "versões" na mão, ou seja, a cada ponto do desenvolvimento em que uma nova implementação rodava aparentemente sem erros, eu copiava, datava e compactava todo o projeto (aqui nesse caso, chamo de projeto um conjunto de pastas e arquivos mantido pelo NetBeans).

Em um dado momento, precisei desfazer uma alteração e me deparei com um problema: não sabia em qual das varias copias estava o ponto ao qual queria voltar, procurei, não encontrei e tive que refazer uma boa parte.

Daí me veio o medo de passar novamente por essa situação. Então fui atrás do Sr. Google e lhe perguntei sobre sistemas de controle de versões. Nas minhas buscas descobri 4 principais controladores de versão: CVS, Subversion, Mercurial e ClearCase.

Falarei sobre o Subversion (também conhecido como svn ou SVN, é open source e foi feito para ser um substituto moderno do CVS, razões da minha escolha), suas funcionalidades juto ao NetBeans 6.x e como esse conjunto poderia ter me poupado um bom trabalho. Falarei também sobre como o SVN permite desenvolvimento colaborativo, já que hoje se fala muito em projetos open source.

Um pouco de teoria sobre Sistemas de Controle de Versão

Mas o que é esse troço e como ele pode me ajudar?
É um software com a finalidade de gerenciar diferentes versões no desenvolvimento de um documento qualquer. É comumente utilizado no desenvolvimento de software para controlar as diferentes versões – histórico e desenvolvimento – dos códigos-fontes e também da documentação.

Funcionamento
SVN utiliza uma arquitetura cliente-servidor (o cliente e o servidor podem estar na mesma máquina): um servidor armazena a(s) versão(ões) atuais do projeto e seu histórico (em banco de dados no caso do SVN), e os clientes se conectam a esse servidor para obter uma cópia completa do projeto, trabalhar nessa cópia e então devolver suas modificações.

Vários clientes podem editar cópias do mesmo projeto de maneira concorrente. Quando eles confirmam suas alterações, o servidor tenta fazer uma fusão delas. Se isso não for possível, por exemplo porque mais de um cliente tentou executar alterações na mesma linha do documento, o servidor apenas executa a primeira alteração e informa ao responsável pela segunda alteração que houve conflito, e que é necessário uma intervenção humana. Se a validação da alteração for bem sucedida, o número de versão de cada cliente arquivo envolvido é incrementado, e o servidor do controlador de versão escreve uma linha de observação (fornecida pelo usuário), a data e o autor das alterações em seus arquivos.

Clientes podem comparar diferentes versões de um arquivo, pedir um histórico completo das alterações, ou baixar uma determinada versão do projeto, ou de uma data específica, não necessariamente a versão mais atual.

Clientes também podem usar um comando (update) para manter suas cópias locais atualizadas com a última versão do servidor. Isso elimina a necessidade de se fazer diversos downloads de todo o projeto.

Um controlador de versão cria pra você (no servidor) um repositório (que nada mais é do que uma pasta, diretório, controlada por ele) onde serão armazenadas todas as alterações feitas por você e/ou pelos desenvolvedores. O NetBeans reconhece automaticamente esta pasta (caso o servidor seja local). Você também pode deixar o repositório do controle de versão no seu pendrive e carregar suas versões pra onde quiser.

Algumas terminologias do Subversion

Checkout: normalmente é usado para denominar o primeiro download de um módulo inteiro a partir do repositório.
Commit: envio das modificações feitas pelo usuário ao repositório.
Export: é o download de um módulo inteiro a partir de um repositório, sem os arquivos administrativos. Módulos exportados não ficam sob controle do SVN.
Import: geralmente é usado para designar a criação de um módulo inteiro dentro de um repositório através do upload de uma estrutura de diretórios.
Module: é uma hierarquia de diretórios. Geralmente um projeto de software existe como um simples módulo dentro do repositório. Um repositório pode conter vários módulos.
Release: é a versão de um produto inteiro.
Revision: é a numeração atribuída pelo SVN a cada modificação de um arquivo.
Tag: é um nome simbólico dado para um conjunto de arquivos em um instante específico durante o desenvolvimento.
Branch: é uma ramificação no desenvolvimento, usada para descrever o processo de divisão dos arquivos de um projeto em linhas de desenvolvimento independentes. Podendo servir para teste de uma nova funcionalidade ou para projetos destinados a um cliente específico.
Update: atualização da cópia local do trabalho através do download das modificações feitas por outros usuários no repositório.
Merge: é a fusão de modificações feitas por diferentes usuários na cópia local de um mesmo arquivo. Sempre que alguém altera o código, é necessário realizar um update antes do commit, de modo que seja feito o merge — ou a fusão — das mudanças.

Termina aqui a primeira parte desse tutorial.
Abraço a todos.

Educação continuada em TI

Pegando o gancho do post anterior, queria chamar atenção para a educação continuada em TI.

A área de tecnologia da informação (TI) é critica quando se fala em novidades e mudanças de paradigma, que ocorrem em uma velocidade impressionante. E para nós, profissionais (ou futuro profissionais) que trabalhamos com TI, a educação continuada talvez seja - acredito - uma das estratégias mais importantes para nos mantermos atualizados e competitivos. Embora o conhecimento de uma tecnologia, ferramenta ou prática em desuso nunca seja totalmente perdido, acompanhar as mudanças constantes de cenário exige esforços contínuos. Mas aí vejo um problema: profissionais que não gostam de "estudar" (ou manter-se atualizados).
Estou na faculdade e vejo alguns colegas (a maioria) limitando-se a estudar somente o que lhes são cobrados nas ementas de seus cursos de graduação, e me pergunto: para onde eles irão depois de formados? Sinceramente, eu não sei.

Ainda não entrei no mercado de trabalho, e por isso talvez fale com uma visão diferente da dos mais experientes que já estão na "ativa". Mas o que vejo em sites que divulgam vagas é uma gama de oportunidades. No entanto, os pré-requisitos em sua grande maioria fogem da realidade de um recém formado que só viu o conteúdo acadêmico.

Hoje, mais e mais empresas estão exigindo experiência, sem falar em certificações e domínio inglês. Frases do tipo "desejado certificação x" ou "certificação x será considerado um diferencial" ou até mesmo "obrigatório certificações x, y, z...", são cada vez mais comuns nos anúncios de emprego. Alem da longa lista de linguagens e tecnologias das quais o conhecimento se faz necessário. O inglês já deixou de ser um diferencial e passou a ser um pré-requisito básico. Concordo com o comentário do Igor Abreu: "pare de estudar novos frameworks e aprenda inglês". Algumas empresas já estão bancando a parte técnica se o candidato tiver fluência na língua inglesa.

As empresas reclamam da falta de profissionais qualificados, acredito ser verdade. Mas esses profissionais - que em muitos anúncios que vejo, penso ser o "Super-Homem" - realmente não são tão fáceis de se encontrar e quando encontrados, já estão bem empregados ou por questões salariais migraram para mercados mais aquecidos. Não entrarei no mérito da remuneração, mas a realidade é essa mesmo: ou você se qualifica e procura um diferencial ou está fora!

A educação continuada é atitudinal, ou seja, as pessoas devem estar abertas a novas idéias, habilidades ou comportamentos. Em outras palavras, só depende do próprio individuo. Acredito que pela falta dessa "atitude" (ou de interesse) por parte de alguns estudantes, vemos formados trabalhando com manutenção de micro no fundo de lojas de bairro. O Serge Rehem comentou: "os estudantes precisam reforçar suas capacitações extrapolando o conteúdo programático oferecido pelas universidades..., ...aqueles que 'acordarem' primeiro sairão na frente e garantirão sua vaga no mercado de trabalho sem grande dificuldade...", concordo plenamente e digo mais, manter-se atualizado é essencial e se você não gosta de estudar, definitivamente TI não é a sua área!

Novamente eu me pergunto e deixo a pergunta no ar: para onde vão esses recém formados?


Aguardo comentários.
Um grande abraço a todos e até a próxima.

"Precisa-se de programador Java" e "Faltam profissionais de TI"

Matérias publicadas no caderno Empregos & Negócios do jornal A Tarde: "Precisa-se de programador Java" e "Faltam profissionais de TI", publicadas em 04/05/2008 e 01/06/2008 respectivamente.

Precisa-se de Programador Java - A área de TI tem um grande déficit de profissionais qualificados no Brasil e a carreira mais promissora dentro deste segmento é a de analista ou programador Java, utilizada em celulares e que ganha vasto mercado com a TV digital.


O Brasil possui hoje um déficit de 30 mil profissionais na área de Tecnologia da Informação e a perspectiva é que este número salte para assustadores 230 mil até 2012, segundo especialistas da área. É muita demanda para pouca mão-de-obra qualificada, em tempos em que o desemprego atormenta tanta gente.
"Pelos números, até parece que a área não é atrativa, porém este é um segmento muito promissor, com carência de profissionais e total garantia de emprego, além de salários atraentes.No entanto, as pessoas ainda não se atentaram para isso", lamenta Alexandre Ullmann, gerente de Recursos Humanos da CPM Braxis, empresa que presta consultoria na área de TI.
Neste cenário, o cargo mais ofertado, segundo Ullmann, é o de analista desenvolvedor de Java.
Esta é uma linguagem de programação para o elaboração de softwares para web e que está presente em 95% dos telefones celulares, em bancos como Santander, do Brasil e Bradesco, além de ser encontrada no programa que permite o envio da declaração anual de ajuste do Imposto de Renda à Receita Federal.

TV DIGITAL – Agora esta linguagem vai ganhar ainda mais espaço no mercado com a chegada da TV digital, como afirma André Topázio, gerente da fábrica do Altis – Centro de Alta Tecnologia e Inovação em Software. Isso significa dizer que haverá ainda mais postos de trabalho na área.
"A tendência é crescer muito a busca por esses profissionais.
A demanda tem aumentado significativamente, porque esta linguagem é uma realidade hoje.
O ambiente Java atingiu nível de maturidade nas grandes empresas", reforça Divaldo Oliveira, diretor de operações e desenvolvimento de negócios do Altis.
Segundo ele, o grupo está fechando parcerias importantes nos próximos 30 dias, que trará mais empregos para a Bahia, só que ele ainda não pode revelar os detalhes da transação. "Temos uma novidade muito boa que pretendemos anunciar nos próximos dias. Essa aliança vai fortalecer nossas competências e adicionar novas, potencializando ainda mais o setor dentro do Estado", declara Oliveira.
A busca por profissionais qualificados em Java não está presente só aqui no País. "Existe grande demanda também no exterior e o Brasil tem visibilidade grande no ramo de desenvolvimento de software, que é bastante focado na área de Java", explica Bartira Lira, gerente do contrato Europa do Altis.

MICROSOFT – Outra opção interessante para quem procura oportunidades de trabalho com boa remuneração no segmento de TI na Bahia é a plataforma de programação .Net, da Microsoft.
Tão versátil quanto o Java, o .Net é apontado por muitos especialistas da área como uma tecnologia mais fácil de ser assimilada.
Como .Ne.t ainda não é ensinado nas faculdades, o universo de profissionais qualificados é escasso.

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Faltam profissionais de TI - Empresas de tecnologia da Informação crescem em todo o País e estão à procura de funcionários qualificados.


A fragilidade na oferta de mãodeobra em Tecnologia da Informação (TI) devido à falta de profissionais qualificados foi a principal constatação do I Fórum de Debates do Setor de Software, ocorrido na última quinta-feira, em Brasília, com a presença de entidades privadas e governamentais.

"Gerentes de projetos, programadores e analistas são as funções que mais têm carências", afirma José Curcelli, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes).

Segundo ele, "a quantidade de vagas é grande, mas não há recursos humanos para preenchê-las". Na Bahia, a oferta constante e também faltam profissionais.

"As principais queixas das empresas são em relação certificação dos profissionais ao conhecimento de idiomas", revela Mônica Góes, coordenadora do Centro de Inovação da Microsoft na Bahia, instalado na Uneb de Salvador.

As corporações de TI exigem, no recrutamento, a certificação oficial de determinados fabricantes, que pode ser obtida através de provas e cursos. "Mercado existe, o que falta é empenho dos profissionais na especialização", afirma Mônica.

Segundo ela, uma das ramificações da área que sofre maior carência é a comercial. "Os profissionais investem na produção dos softwares e hardwares, mas não há ninguém que os venda", diz. Para trabalhar no setor, é necessário apenas, além da formação acadêmica, boa comunicação e bom relacionamento interpessoal.

OPORTUNIDADES – Está ocorrendo o recrutamento de profissionais da área em todo o País. Na Catho Online, são 150 oportunidades para diversos ramos de TI, somente para a Bahia. Já o escritório Salvador da Catho tem cinco vagas, sendo uma para consultor e quatro para analista (confira no final da matéria para onde enviar o seu currículo).

Além disso, a expansão da empresa de desenvolvimento de softwares Matera Systems levoua a procurar profissionais de Salvador e Feira de Santana para a instalação de centros tecnológicos São procurados, principalmente, analistas de sistemas, mas também gerentes de projetos, analistas de requisitos e testadores, já com ensino superior completo ou ainda cursando.

Eles irão atuar no desenvolvimento de programas voltados à gestão empresarial e ao mercado financeiro.

"Quem já tem experiência nessa área sai na frente na seleção", afirma Celso Gonçalves Jr., diretor da Matera Systems. Segundo ele, a fluência em inglês é um pré-requisito fundamental.

O foco da iniciativa são as universidades.

"As instituições de ensino superior têm um grande vínculo com os profissionais formados nelas", explica o diretor da empresa.

O objetivo, a longo prazo, é estabelecer parcerias com as universidades para ajudar na formação de profissionais. CONSULTORIA A SAP Brasil está à procura de profissionais de TI para a área de consultoria. A empresa desenvolve softwares de negócios e atua em diversos países.

No momento, estão abertas 20 vagas para trabalhar em São Paulo, mas podem concorrer profissionais de todo o País. "Além disso, a empresa faz recrutamentos no seu banco de currículos com grande freqüência", revela Paula Jacomo, diretora de Recursos Humanos.

Os candidatos devem ter disponibilidade para viagens e inglês intermediário ou avançado.

A formação superior completa é requisito básico e cursos adicionais agregam valor ao currículo.

A B2BR (Business to Business Integration) está com 27 vagas em aberto para atuar em Brasília (18) e em São Paulo (9). Para participar da seleção, é necessário nível superior ou técnico.

Em Brasília, as oportunidades são para administrador de dados; analistas de testes, sistemas e processos; operador de computador; arquiteto de redes e de sistemas operacionais; e controlador de produção. Já, em São Paulo, procura-se analista programador (especialidade: .Net e C#), gerente comercial de produtos e de serviços, desenvolvedor (especialidade: .Net), coordenador de implantação e gerente de projeto.

Mais 20 vagas estão sendo oferecidas pela True Access para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A empresa exige fluência em inglês e espanhol.

Em São Paulo, as vagas serão destinadas a gerente de contas, analista de segurança Novell, secretáriaexecutiva e gerente de projetos. Em Brasília, busca-se analista de segurança, analista em desenvolvimento e consultor de segurança. No Rio de Janeiro, a companhia procura consultor de segurança.


Para não alongar ainda mais, comentei no post Educação continuada em TI. Foi cansativo, mas espero que tenham gostado.

Grande abraço.

Revista sobre Java grátis

Para quem não conhece, existe uma revista gratuita sobre Java. O conteúdo é muito bom e não deixa nada a desejar à revistas como a Java Magazine.

Vale a pena dar uma conferida, todas as edições estão disponíveis (em pdf) no site da Java Jazz Up. Mais um detalhe, a revista é em inglês.

Confiram o índice da edição de nº 11 (Maio/2008):

05 An introduction to Web Services | Web services are web-based application that translates your application into browser-based application using XML, SOAP, WSDL and UDDI.

06 Why and how to use Web Services | Web services have the tendency of higher Interoperability that means web services allows the companies to communicate each other on the basis of business.

08 Role of XML in Web Services | Because of its innovative characteristics, web services are called the nexgen (next generation) web technology. For developing any application or website, the programmers have to create lots of coding, generates many files which produces difficulties in handling those data if it is done manually.

09 Web Services Components | Web service has three main components: Soap, WSDL and UDDI.

11 Web Service Frameworks | There are many frameworks for web services. Here is the list of some frameworks available:

12 Web Service Protocols | Here is the list of some protocols used for Web Services:

13 What is Axis2? | Axis2 is Apache's Web services framework with two implementations Apache Axis2/Java and Apache Axis2/C. As discussed earlier Web services are very good means of inter application communication.

14 Installing Axis2 | Download "axis2-1.4.zip" (Standard Binary Distribution) from to http://ws.apache.org/axis2.

15 Developing Simple Web Service Example: Hello World Web Service | In this section, we will learn developing web services with Axis2 by an easy example "HelloWorldService" and deploying it on the tomcat web server.

20 Web Services benefits | Exposing the function on to network: A Web service can be remotely invoked using HTTP. So, Web Services allows you to expose the functionality of your existing code over the network.

22 Deploy Web services in Apache Geronimo | Deciding on an application server to support your Web services development efforts? Meet the Apache Geronimo application server, one of the latest projects from the Apache Software Foundation.

28 Create collaborative and dynamic method content using Web 2.0 | IT practitioners commonly use software development methodologies, such as the IBM® Rational® Unified Process (RUP®). Methods like this can be applied across a variety of software development disciplines and industry verticals.

33 Advertise with Us We are the top most providers of technology stuffs to the java community.

34 Valued JavaJazzup Readers Community We invite you to post Java-technology oriented stuff. It would be our pleasure to give space to your posts in JavaJazzup.


Abraço a todos e até a próxima.

Aplicativo desenvolvido em Java ajuda a policia federal em investigações de crimes de pedofilia na Internet

Olá Pessoal, estive presente no 11º GTS (Grupo de Trabalho em Segurança de Redes) que aconteceu ontem (01/06/2008) no Fiesta Hotel aqui em Salvador-BA. Evento este que abordou tópicos relacionados com segurança na Internet, tais como:
- Perícia Forense em Web Browsers;
- Firewalls em ipv6;
- Problemas e soluções no uso da impressão digital na segurança da informação;
- Serviços de entrega de emails para dispositivos móveis: Segurança e privacidade;

Apesar de não ser a minha área, gosto do tema “perícia e/ou investigação forense”, então resolvi marcar minha presença no evento.

A palestra que me chamou mais atenção, acredito por ter envolvido o Java, foi a do palestrante Ivo de Carvalho Peixinho (Perito Criminal Federal) do Departamento de Policia Federal. Em sua palestra, Perícia em informática: passado, presente e futuro, Ivo falou sobre recursos e técnicas utilizadas pelo DPF no combate a crimes “cibernéticos”.

Em um dos seus exemplos quando falava sobre tecnologias desenvolvidas no próprio DPF, foi citado um aplicativo desenvolvido em Java que lê o log gerado por um eMule modificado pelo departamento (o espiaMule). O log contem uma relação de IP's de máquinas que estão compartilhados, por exemplo, fotos de pedofilia na rede Kad e eDonkey. Esse aplicativo Java faz o processamento desse log, identificando os usuários pelo país, separa automaticamente usuários por provedor através de pesquisas WHOIS, Pode agrupar clientes com diversos arquivos a partir
do hash de usuário ou IP. Esses dados são utilizados pelo DPF na investigação de pedofilia na Internet (ex. Operação Carrocel em dez/2007.

Como um entusiasta Java, não poderia deixar de compartilhar essa informação com vocês. Mais uma vez o Java sendo utilizado em um órgão de relevância.

Em breve, fotos do evento.
Os pdf's das apresentações podem ser baixadas em ftp://ftp.registro.br/pub/gts/gts11 .

Abraço a todos e até a próxima.

Novo Blog sobre Tecnologia Java

Olá a todos... sou iniciante nessa vida de "blogger", nunca escrevi para um blog antes, mas agora resolvi criar um... esse é o post de inauguração, e como tal, falarei um pouco sobre minhas expectativas com essa nova experiência (que espero ser agradável)...

Pretendo postar, sempre que possível, dicas, tutoriais, noticias e novidades sobre tecnologias Java, assuntos correlatos e "off-topics" que achar interessantes, tentando atingir o maior número de pessoas com informações (uteis ou não). Me esforçarei para postar conteúdo relevante e de qualidade.

Mais o que espero disso? Dois pontos, a principio:

• Me beneficiar com o estudo e pesquisa, com a intenção de obter mais conhecimento sobre um assunto que pretenda postar, mas que ainda não domine o suficiente. Trocar opiniões e conhecimento.

• Aparecer, mostrar a cara, divulgar meu nome, não ficar no anonimato... passar o conhecimento adiante, contribuir para a "comunidade", receber criticas e elogios e tentar ser reconhecido de alguma forma.

Então é isso aí... um grande abraço a todos, sejam bem-vindos e até a próxima.